Inúmeras atividades realizadas no nosso cotidiano exigem gasto energético, sejam esses gastos calóricos ou em kilowatts. No entanto, desde meados do século XIX o principal recurso energético mundial utilizado é o mesmo (Petróleo), seguido pelo carvão e gás natural.
A principal consequência desse fato é que todos os recursos energéticos citados acima são definidos como combustíveis fósseis, ou seja, possuem como origem de formação a decomposição de organismos vivos. E desse modo, além de serem recursos finitos, são bens que liberam grande quantidade de CO2 e com isso corroboram para alterações climáticas e crises ambientais.
Felizmente, desde o final do século XX já existem esforços para investir em novas fontes renováveis. Além disso, inúmeros países como Estados Unidos, China e Alemanha buscam constantemente renovar sua matriz energética. Mas não são apenas países que procuram novas alternativas, diversas empresas estatais e privadas procuram novas opções para custear seu consumo de energia, além de produzirem novos maquinários e equipamentos sob um olhar mais sustentável.
Os principais desenvolvimentos ecológicos que são possíveis de observar na sociedade atual são a produção de carros elétrico, a substituição do diesel para o biodiesel e o avanço de novas fontes energéticas renováveis como a solar e eólica. Tal fato ocorre pois, os carros elétricos não emitem gases poluentes e o biodiesel é menos prejudicial ao meio ambiente se comparado ao diesel e para o caso do Brasil é mais vantajoso, posto que o país é detentor de vasta variedade de plantas que podem servir como matéria-prima.
Entretanto, a principal aposta observada ao longo do século XXI para um desenvolvimento econômico menos agressivo é o avanço das energias renováveis. Porque, podem se regenerar em curtos espaços de tempo, além de possuírem bom custo-benefício contribuem principalmente para diminuir a dependência dos recursos finitos e, dessa forma, poupar o patrimônio terrestre para gerações futuras.
Além disso, é válido salientar que a energia solar tem se mostrado a melhor opção no setor sustentável, segundo o relatório anual de Status Global de Renováveis, o mundo desenvolveu em sua matriz energética cerca de 200 Gigawatts em energias renováveis (GW) em 2020. Dentre esses 200 GW, cerca de 115 GW foram contribuídos pela energia fotovoltaica (57%).
Assim, o mundo vem passando por avanços tecnológicos e tem sofrido transformações políticas e ambientais, é inegável que o desenvolvimento ecológico é imprescindível para uma segurança econômica e ética de todo o planeta. Portanto, algumas empresas e países tem se movido para modificar toda sua estrutura energética através de leis e marketing que demonstre seu interesse em investir nas práticas que beneficiem a causa verde, porém também cabe a nós cobrar mais incentivos fiscais e, sobretudo, apoiar a nova maneira de produzir energia do século XXI.