É de conhecimento geral que o principal tipo de combustível utilizado no mundo desde o século XIX é o fóssil, os motivos são vários: Alta produção de energia; Aquecimento residencial em época frias; Alta versatilidade. Além disso, podemos afirmar que é graças aos derivados do petróleo que tivemos um alto crescimento econômico e populacional, pois é graças a ele que foi obtido o aumento de renda per capita e, atrelado a isso, o aumento da produção e consumo. Entretanto, segundo estudos das Nações Unidas (ONU), é o aumento de renda per capita que mais contribui para a degradação ambiental e, por conseguinte, das alterações e crises climáticas vivenciadas ao longo do globo.
Quando o assunto é energia renovável o Brasil é destaque, pois 84% da sua matriz energética é de origem reutilizável. Ou seja, nosso país utiliza combustível fóssil apenas quando há escassez do regime de chuvas, já que não é possível usufruir das nossas usinas hidroelétricas, que ocupam o cargo de principal tipo de energia produzida.
Apenas com essa estimativa já poderíamos concluir que o Brasil é de fato um país com energia sustentável, no entanto as usinas hidroelétricas demandam áreas de ocupação elevadíssimas além de inundaram regiões às suas proximidades para a instalação dos reservatórios. Essas ações de instalação liberam alta taxa de CO2 para atmosfera, não bastasse isso, o uso das usinas termoelétricas utilizam combustíveis fósseis e liberam outro contingente de gases tóxicos para a camada de ar.
Porém, felizmente, nosso país é tropical, ou seja, com a sua localização entre o a linha do Equador e trópico de Capricórnio o mesmo recebe grandes quantidades de energia e luz, mais que o suficiente para produzir energia solar. Além disso, o Brasil também possui um relevo propício, em determinadas regiões, para produzir energia eólica. Com essas substituições gradativas e investimentos públicos que o governo tem feito, é possível que em alguns anos nos tornemos um país totalmente sustentável além de menos dependente dos regimes chuvosos. Também não podemos esquecer que a energia solar e eólica são energias limpas e altamente econômicas, portanto, é possível manter o crescimento per capita sem afetar nossa camada de proteção que é a camada de ozônio.
