O que são placas fotovoltaicas orgânicas e quais seus impactos na sociedade

O Crescimento industrial e econômico obriga constantemente um cenário de ampliação e renovação da matriz energética mundial. Nos últimos anos, o mundo tem consumido cerca de 25.000 TWH ( Terawatt hora) e não bastasse tamanho gasto energético, a grande maioria desta despesa é correspondida por fontes energéticas não renováveis. Porém, felizmente, desde 2010 com o desenvolvimento e aprofundamento das energias eólica, fotovoltaica e biomassa observa-se uma retomada promissora das fontes renováveis.

Além disso, como a energia solar é bastante promissora diversos institutos buscam constantemente entender e aprimorar seu uso, no Brasil estudos e testes desenvolveram um novo modelo de painéis fotovoltaicos, os painéis moldados por material orgânico. Suas principais vantagens são sua construção e seu preço, pois é constituído por um filme de plástico e sua projeção caracteriza-se por um projeto mais leve e transparente.

Por que investir nas células orgânica?

Como mencionado anteriormente, placas orgânicas além de um custo menor na produção também detém menos gastos de recursos ecológicos, o que diminui de forma considerável a pegada de carbono para aquele produto.  Mas os benefícios não são apenas esses, como as células em sua grande maioria são compostas por eletrodos impressos em polímeros, tornam-se transparentes, são recicláveis, precisam de cerca de 20 vezes menos de energia para ser produzido e, principalmente por ser um produto facilmente maleável, pode ser desenvolvida em inúmeros designs, o que facilita sua aplicação nas mais diversas áreas residenciais e industriais. Também é possível implementar essa tecnologia em aparelhos eletrônicos, carros e ônibus.

A energia solar já é uma realidade para o futuro e sem sombra de dúvidas é a energia renovável que mais colabora para  a “limpeza” da atual matriz energética existente e seus benefícios vão desde uma “fonte infinita de matéria prima (sol)” para até mesmo um serviço que praticamente não necessita de manutenção. Porém, sua fabricação não é  totalmente sustentável, ela demanda muito gasto energético que resultam em mercúrio e silício como subproduto, além de ser um processo que é alimentado pela queima do carvão mineral. Esses processos encarecem o produto e podem colaborar para a poluição do ecossistema.

Portanto, investir na substituição da matriz não renovável além de aprimorar ainda mais a matriz renovável, são investimentos cada vez mais necessários e promissores para diminuir as gigantescas contaminações de carbono existentes na nossa atmosfera.

 

 

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