Você conhece as pegadas de carbono?

 

Talvez não seja novidade para quase ninguém que o planeta terra está sobrecarregado. Porém, você já sabia que assim como um machucado ou arranhão que com o passar do tempo se regenera, nosso planeta azul também pode se recuperar de eventuais “machucados”. No entanto, ele possui uma capacidade de recuperação limitada, ou seja, assim que a emissão de gases ultrapassa a quantidade de que o planeta pode absorver, o efeito estufa é intensificado e é “armazenado” para os próximo anos . Tal sobrecarga foi tão tremenda ao decorrer dos anos que institutos ao longo do mundo criaram o Dia de Sobrecarga da Terra, que representa, o dia em que a humanidade consumiu todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar durante aquele ano. Em 2021, o déficit aconteceu em 29 de julho. 

Além disso, desde 1980, a década em que foram descobertos os primeiros buracos na camada de ozônio, a ONU (organização das nações unidas) busca medidas para frear a emissão de gás carbono. Assim surgiu o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, que são convenções que buscam reduzir a emissão de combustíveis fósseis, que são os principais causadores dos buracos na Camada de Ozônio.

Não bastasse acordos entre as principais potências emissoras de carbono, em 1980 foi criado o conceito de pegada de carbono, que nada mais é o quanto de gases do efeito estufa (GEE) uma pessoa, organização, empresa ou um produto emitem para existirem. A metodologia faz parte de outro indicador, ainda mais macro, que é a pegada ecológica, que mensura a quantidade de água e Terra necessárias para sustentar o modo de vida de uma população e compara a necessidade dos recursos naturais com a capacidade regenerativa do planeta.

A importância de estudar e medir as pegadas de carbonos de toda estrutura social, é devido as recentes sobrecargas que o planeta vem sofrendo, desse modo, conhecer as pegadas de tudo que produzimos é o primeiro passo para estimular mudanças de comportamento de quem produz e de quem consome. Pois, assim, os consumidores podem optar por produtos com pegadas menores, e com isso podem atrasar cada vez mais o dia da sobrecarga e quem sabe até mesmo provocar uma “regeneração” no nosso planeta.

Deixe uma resposta

Scroll to top